29 de junho de 2009

Qual é o tamanho da sua memória RAM?



Ninguém mais precisa falar que a internet revolucionou os meios de produção e propagação de informação. Podemos achar informação sobre tudo na internet. Você consegue uma ajuda pra terminar aquele trabalho de literatura, consegue descobrir quais foram os acontecimentos da sua cidade, descobre quem ganhou o último campeonato de futebol, fica sabendo qual é a programação dos cinemas da semana e até descobre tudo sobre a vida e morte do Michael Jackson.

Mas você já parou pra pensar em quanta informação é gerada na internet? Quanta informação é colocada lá, ao nosso alcance?

Até 2006, a população mundial gerou cerca de 161 bilhões de gigabytes de informação. Quer ter idéia do tamanho disso tudo? Toda essa informação equivale a (pasmem!) 3 milhões de vezes a quantidade de informações contidas em todos os livros que já foram escritos até hoje. Ou, um total de doze pilhas de livros, cada uma como 93 milhões de milhas. Com toda essa pilha de livros dá pra ir do Sol à Plutão!!!

Pense em todos os livros que você já leu na sua vida. Eu já li bastante, chutando alto (muito alto) talvez já tenha lido mil livros, contando desde os livros do passarinho verde que li na pré-escola. Com certeza, não guardei nem metade das informações as quais tive acesso nesses mil livros.

Na internet, temos acesso a um número infinitamente maior de informação e... o que fazer com tudo isso?? Com tanta informação sendo gerada diariamente, fica cada mais difícil filtrar o que devemos ler, no que devemos confiar, o que devemos guardar na nossa cabeça. Porque não adianta nada passar o dia lendo milhares de sites na internet, o seu cérebro simplesmente não tem espaço para armazenar tanto conhecimento.

É engraçado pensar que, até não muito tempo atrás, a dificuldade estava em conseguir informação. Lembro como era difícil fazer trabalho de escola, você tinha que fazer uma maratona pelas bibliotecas da cidade até encontrar os livros necessários para fazer aquela pesquisa de história. Hoje, basta dar um clique no Google Search e um mundo de informações surge na frente dos seus olhos.

Mas, surgem daí, novos problemas. Dá pra confiar no que se lê na internet? Esses dias recebi um e-mail contendo um texto sobre o acidente da Air France que, diziam, havia sido publicado na Exame. O texto era tão meloso e dramático que não seria publicado nem na Marie Claire ou na Capricho, quanto mais na Exame. O Veríssimo e o Jabor já cansaram de negar a autoria de milhares de textos que todos juram ter sido escritos por um dos dois. Isso sem contar nas milhares de informações não-verídicas divulgadas a todo momento em sites de notícias. Ontem li na internet o que seriam algumas informações do resultado da autópsia do Michael Jackson. Quando cheguei em casa e vi o jornal da TV, falaram que o resultado da autópsia só sairá daqui um mês. As pessoas inventam informação sobre tudo e jogam na rede, não respeitam nem mais a vida - e morte - dos outros.

Cabe a nós, o bom senso. Se acreditarmos em tudo que lemos na internet ou ,pior, se ficarmos maníacos atrás de informação 24 horas por dia, lendo tudo que encontramos por aqui, corremos o risco de pararmos em Plutão - sem direito a viagem de volta.


Algumas curiosidades:

O número de usuários do Orkut já ultrapassou a marca de 68 milhões (dos quais 51% são brasileiros). A cada 8 dias, 1 milhão de novos usuários ingressam no Orkut. No entanto, a popularidade do orkut vem caindo. Com o surgimento e propagação do Twitter (que hoje conta com 11 milhões de usuários), o número de adesão ao orkut vem diminuindo e muita gente, inclusive, está deletando seus perfis. A segunda maior rede social é o Facebook, que tem mais de 58 milhões de usuários e recebe cerca de 250 mil novos cadastros todos os dias

Estima-se que existem mais de 35 milhões de
blogs no mundo. A cada dia são criados 75 mil blogs (quase 1 blog por segundo) e mais de 50 mil textos são publicados por hora nos blogs.

Algumas informações desse post foram retiradas do site Arquitetura da Informação e do site da Technorati.


26 de junho de 2009

Acordo Ortográfico II


No começo do ano, eu postei um texto sobre o Acordo Ortográfico e tenho percebido que muitas pessoas chegam até o meu blog buscando informações sobre as mudanças ocorridas no português.

Estava dando uma olhada no site do Museu da Língua Portuguesa (o museu é ótimo, quem não visitou, visite!!) e encontrei uns arquivos com mais informações (confiáveis) sobre o Acordo.

O primeiro arquivo, é um tira-dúvidas. Quer saber por que o Acordo foi feito? Quais países participam? Quando as mudanças acontecerão? Então, clica aqui oh.

O outro texto é o acordo em si. O texto segue os padrões de uma lei, por isso é chato de ler. Eu encontrei uma versão melhor, mas a formalidade da escrita dificulta a leitura mesmo, mas acho que vale a pena dar pelo menos uma olhada, pra ter uma idéia sobre o que é o Acordo de fato. Ele está aqui.

No outro texto que postei sobre o acordo, tinha colocado um link com um pequeno guia sobre as mudanças, mas hoje achei um link melhor, nele fica mais fácil de ver e baixar o documento. Esse guia é bem fácil de ler e entender, está tudo bem explicado, recomendo - Guia Prático da Nova Ortografia.

Por último, recomendo o texto do wikipedia sobre o assunto. Tem muuuuita informação, nem li tudo. Dei uma olhada por cima e também é um bom texto, que expõe até alguns argumentos contra e à favor do acordo. Quando eu tiver um tempinho, vou ler todo o texto, fazer um resumão e colocar aqui. Por enquanto, fiquem com o site - Acordo no Wikipedia.

Ps: Há algumas semanas, eu (finalmente) descobri como transformar partes do texto em links. Adorei!!!! Vou enfiar mil links no meus textos. Além de ficar melhor visualmente (porque não fica aquele link grande e feio no meio do post), eu ainda estou utilizando o famoso e muito falado hiperlink, que dá ao leitor a possibilidade de construir uma leitura singular e única do texto. Mas isso, é assunto pra outro post.

24 de junho de 2009

Mais um bom projeto

Volto hoje para falar de mais um projeto, o World Community Grid.

O World Community Grid tem como objetivo ajudar a realização de pesquisas na área da saúde, como melhorias nos remédios que combatem a AIDS e o Câncer. Essas pesquisas e o desenvolvimento de novos medicamentos demandam a análise de muitos dados e toda essa análise é feita de maneira computadorizada. Na maioria dos casos, para que um banco de dados seja completamente analisado apenas pelos computadores dos centros de pesquisas, seriam necessários muitos anos, em alguns casos, milhares de anos. É aí que entra o World Community Grid. Ao se cadastrar no projeto e baixar o programa no seu computador, você começa a fazer parte dessa "rede de pesquisa" e o tempo ocioso do seu computador será usado na análise de dados de pesquisas. Ou seja, enquanto você vai almoçar ou tomar banho, o World Community Grid passa a capacidade de análise do seu computador para algum centro de pesquisa. Não me pergunte como isso é feito, porque eu não entendo quase nada de computação.

O projeto é totalmente seguro, não há o menor risco do seu computador ser infectado por vírus. A IBM é uma das desenvolvedoras e incentivadoras do projeto e todos os funcionários da empresa são incentivados a fazer parte dele. Eu tenho o World Community Grid no computador do meu trabalho e nunca tive problemas, o pc não fica mais lento e nunca pegou vírus, pode confiar. É uma maneira de fazer parte de um bom projeto sem nem mesmo sair de casa.

Quem quiser participar dessa iniciativa e ajudar os pesquisadores a melhorarem a qualidade de vida e a saúde das pessoas, é só entrar no site do projeto - World Community Grid

23 de junho de 2009

Capitu na TV II


A Rede Globo ganhou o prêmio Leão de Relações Públicas no Festival de Publicidade de Cannes pela ação Mil Casmurros, que tinha o propósito de divulgar a minissérie CAPITU.


Para quem não se lembra, o projeto Mil Casmurro foi o seguinte: o livro Dom Casmurro foi dividido em mil partes e qualquer pessoa poderia entrar no site do projeto e gravar (com webcam) a sua leitura de um trecho da obra. Era só escolher o trecho, gravar e enviar. O objetivo do projeto era gravar o livro todo.

Eu adorei o projeto. Primeiro, pela interação com o público. As novas tecnologias estão aí para diminuir cada vez mais a distância entre quem produz conhecimento e cultura (e etc) e quem consome, mas poucos meios de comunicação sabem fazer isso bem. Mil Casmurros é um ótimo exemplo de como dar ao público a oportunidade de fazer parte da obra. Segundo, porque foi uma excelente forma de divulgar o livro, a história, a literatura brasileira e, claro, a minissérie.

Além disso, a minissérie foi muito bem feita. Com exceção da atuação da Maria Fernanda Cândido (ela é linda, mas é péssima atriz), eu amei tudo na minissérie: os atores (a Capitu adolescente era ótima), o cenário, o figurino, a trilha sonora e aquela ambientação que parecia um teatro.

Veja o vídeo apresentado no Festival de Publicidade de Cannes.
Quem quiser ver os vídeos do projeto, clique aqui.
Quem quiser (re)ler o post que eu publiquei na época da minissérie, é só clicar aqui.

15 de junho de 2009

Quanta esperança


De acordo com pesquisas recentes, "
A Terra poderá entrar em rota de colisão com os planetas Mercúrio, Vênus ou Marte daqui há pelo menos 1 bilhão de anos."

Pergunta 1: alguém aqui acredita que ainda existirá Terra daqui 1 bilhão de anos? Sinceramente, do jeito que a coisa anda, a Terra vai virar pó muito antes disso.

Pergunta 2: Por que ao invés de gastar dinheiro e tempo em pesquisas tão inúteis, os cientistas não gastam a inteligência deles com coisas mais necessárias para a humanidade como ... a cura do cancêr?

11 de junho de 2009

Eu valho R$0,50


Continuando no tema dinheiro...


Essa semana fiquei sabendo de uma informação que me deixou boquiaberta.
Não sei o que vocês acham da VEJA. Eu odeio. O-D-E-I-O. Oh revistinha inútil. Não serve nem pra embrulhar peixe na feira. Eu nunca, na minha vida, consegui ler mais que uns 20% da Veja e olha que eu adoro ler!

Porque a Veja é feita assim: 60% de propaganda (de coisas caras que você nunca vai poder comprar, óbvio), 30% de notícias sobre política (traduzindo, notícias sobre casos de corrupção nunca resolvidos - nossa que novidade) e 10% de textos sobre assuntos diversos (em outras palavras, babozeira pura).

Pois bem, essa semana fiquei sabendo quanto custa cada anúncio na revista mais vendida do Brasil (sabe-lá porquê... como diz a minha mãe, "a Veja eu não assino nem se me pagarem"). Sente e prepare para segurar o queixo: um anúncio de meia página (MEIA PÁGINA) custa apenas R$154.200,00. O anúncio mais caro (2º Capa + página 3) não sai por menos de R$580.400,00!!!!


Meu Deus, como eu sou pobre!!!!


Diz a lenda, que o prédio da Editora Abril em SP (na Marginal Pinheiros) é alugado e eles pagam o aluguel apenas com o dinheiro ganho com os anúncios da Veja. Eu achava que isso era só história, mas depois de ver o valor de cada anúncio... é bem provável que seja verdade.

E mesmo ganhando toda essa fortuna para encher a revista de propaganda (e fazer você ficar virando, virando e virando página atrás de página), eles aindam cobram quase R$9 por revista!

Se quiser ver a lista de preços, clique aqui.

Se quiser se juntar àqueles que não são enrolados pelo blá-blá-blá da revista, clique aqui.

Se quiser conhecer algumas revistas interessantes (que eu adoro), é só clicar no nome da revista.
Bravo!
Língua Portuguesa
Cult


5 de junho de 2009

Quanto você vale?!

O Kaká vale R$188 milhões de reais.


Em uns dois meses de trabalho, o Tom Hanks ganha R$50 milhões.


Menos de duas horas de cantoria do Roberto Carlos não saem por menos de R$500 mil.


Alguns comerciais e meia dúzia de fotos para C&A renderam à Gisele Bundchen $5 milhões de dólares (porque na época ela era humilde, agora só recebe em Euro tá?!)


Mas, infelizmente, a vida de alguns de nós vale R$500 reais.



Mãe vende a filha por apenas R$500 reais no Pará.