30 de janeiro de 2008

7 SETE 7


Eu não acredito em superstição. Nem em promessa, horóscopo, astrologia ou naquelas “macumbinhas” que algumas mulheres fazem no dia de Santo Antônio pra arrumar casamento. Mas, não quis perder a oportunidade de manter a, digamos, tradição dos 7 posts por mês (olhe no canto direito, você vai ver que eu publiquei 7 textos em novembro e em dezembro). Talvez 7 seja meu número de sorte. Embora eu também não acredite muito em sorte, muito menos que um mero número possa me trazer sorte. No fundo, só achei bonitinho continuar publicando 7 textos por mês.

Como você já deve ter percebido, eu não sei muito bem o que vou escrever nesse post e, até agora, só enrolei. Aliás, agora eu acabei de perceber que eu tenho síndrome de Machado de Assis, pois, assim como ele, escrevo os textos pensando e falando com o meu futuro leitor, mesmo sabendo que, diante dos quase inexistentes comentários, é provável que esse leitor não venha a existir. Bom, mas se o Machado pode escrever um livro de um autor morto, por que eu não posso escrever um texto pra um leitor que nunca vai existir??? Eu sei que você pensou “Porque você não é o Machado, sua idiota”. Mas nunca se sabe quem eu serei daqui 100 anos. Talvez, os seus netos estudarão meus livros na aula de literatura e, se isso acontecer, lá do céu - pois como eu sou boazinha irei pro céu ;) – eu vou rir de você e pensar “Mané, quem ri por último ri melhor!”

Lá se foi mais um páragrafo e eu... apenas enrolei. Aliás, essa é uma das habilidades que eu desenvolvi muito bem na faculdade (pra quem não sabe, fiz Letras e me formei em 2006). Sempre tinha aquele professor mala, que lecionava a matéria mais insuportável do mundo e, como se não bastasse, ele pedia um trabalho de 15 páginas no fim do curso. É aí que você aprender a escrever em 15 páginas aquilo que, na real, você escreveria em duas, no máximo três.

Páragrafo 4. Enrolação nota 10. (Nossa, agora até ouvi aquele locutor da Globo, que fala nas apurações das escolas de samba, falando “quesito Enrolação – nota 10”.) Falando em sorte, me lembrei da bizarra e às vezes assustadora Sorte de Hoje do orkut. Não sei se você já reparou, mas às vezes ela tá certa ou então te fala exatamente aquilo que você estava precisando ouvir. A minha sorte de hoje dizia que “hoje meu destino tinha mudado completamente”, ou algo do tipo, enfim, na hora achei uma palhaçada e ri sozinha. Mas agora, pesando melhor, ela não é tão absurda assim. Não, é óbvio que meu destino não mudou completamente hoje, mas ele vêm mudando nos últimos dias.

Essa semana finalmente eu tomei vergonha na cara e resolvi começar a dirigir de verdade. Percebi que o problema era que eu não acreditava na minha capacidade de fazer isso, pois eu até que dirijo razoavelmente bem, embora ainda não saiba estacionar no supermercado. Além disso, ontem eu recebi vários elogios de uma pessoa que trabalha comigo e isso me deixou feliz.

Outra coisa que mudou é que meu cabelo está quase voltando ao normal e aquela maldita escova definitiva que eu fiz há quase um ano está saindo. Aliás, um conselho: nunca faça escova definitiva. O seu cabelo vai ficar muito liso, você vai parecer um pincel ambulante e só vai ser feliz com “o seu cabelo liso, sem chapinha” nos 3 primeiros meses, porque depois a raíz vai começar a crescer e você vai ficar presa ao secador, vai ter que secar a raíz toda vez que lavar o cabelo. Aproveitando a onda de conselhos, nunca tome Roacutan. Eu garanto, é melhor ter algumas espinhas. Mas esse caso é outra história, conto outro dia.

Por fim, talvez toda a minha família passará por uma grande mudança em breve, pois a empresa onde meu pai trabalha irá demitir 1500 pessoas (isso mesmo, 1500!) em março. Espero que a aposentadoria dele saia antes... Bom, como você pode ver, minha habilidade de escrever muito sem dizer nada é realmente brilhante, pois eu estou no sétimo parágrafo e se eu te perguntar “qual o tema desse post?” tenho certeza que você não saberá responder. Aliás, você também deve ter percebido que dei um dia de folga pro meu eu-lírico. Até que escreve bem o danadinho né?! E tem um gosto musical agradável.

Bjo

See you at night!
(essa frase foi em homenagem a minha mãe, pois hoje eu ensinei pra ela... porque eu saio de casa as 12h15 pra ir trabalhar e só volto a noite, então...)

Ps: Falar em sorte me fez lembrar dessa música, que não tem exatamente nada a ver com o post, mas... eu gosto dela.

Eu acho que “there is a disconexion” no meu cérebro hoje!



boomp3.com


4 comentários:

Diegovj disse...

7 vezes mais sorte pra vc então!

Eu como jornalista não posso enrolar muito nos textos do dia-a-dia no trabalho, mas sempre soube que essa era uma excelente prática para as monografias da faculdade...rs.

Bjos!

Talita disse...

Adorei teu texto Aline!!! Vc pelo menos escreve!! Eu nem isso faço haha dei muita risada!Beijos

Sue Ellen disse...

Como sempre, escrevendo muito bem! Adoro vir aqui..sempre tem um texto legal!
Realmente.. eu posso sair do IEL sem saber usar corretamente a crase (eu sempre me confundo) mas enrolar! ahhhh isso eu aprendi muito bem! (e acho até que é mais útil saber enrolar do que saber usar a crase..enfim)
ah.. bom carnaval né?
Bjos!

Sue Ellen disse...

Ahh então acho que vc foi na minha festa sim!!! A Fef fez o baile junto com a gente!
estava ótima né?
bjos!