Lembro que na minha colação de grau, um dos meus amigos me disse: “É a primeira vez que vou em uma colação e não acho chato, entediante, não quero ir embora. Aliás, acho até que teria ficado mais, pelo menos mais uma hora. Como é bom ouvir gente que sabe o que fala”.
Ele era um estudante de Física da mesma universidade, então não estava apenas vislumbrado. Ele apenas notou algo que eu mesma notei, quando fui sábado à colação de grau dos formados de Letras e Lingüística, turmas de 2005: quando você sabe e gosta do que faz, faz muito bem!
Não há nada mais entediante que discurso de professor em colação. Não há nada mais bonito que discurso de professor estudioso de linguagem e literatura em colação. Quem entende de linguagem, sabe usá-la da maneira mais produtiva, atraente e bonita possível. Quem entende de linguagem, transforma tédio em poesia.
Às vezes, como em uma cena de filme, me vejo indo a todas as colações de lá. Todos os anos, mesmo quando já não conheça mais ninguém, nenhum formando, irei a todas elas. Mesmo que muito tempo se passe, irei a todas elas. Mesmo depois de velha, irei a todas elas... se houver a garantia de que ouvirei discursos como os de sábado.
Foi então que percebi que é isso que me prende aquele lugar. Foi por isso que, não contente em fazer um curso de graduação, ingressei em outro. É por isso que ano que vem, antes mesmo de terminar o segundo curso, me inscreverei em outro.
Aquele lugar exala sabedoria. Conhecimento. Reflexão. Palavras. Foi depois daqueles discursos que assumi que não consigo viver longe disso. Porque depois de 6 anos de estudo, tudo isso também já faz parte de mim. Tudo isso me move. Tudo isso me agarra e me impede de ir embora.
Como um outro amigo me disse... esse osso, eu não largo não!
Ele era um estudante de Física da mesma universidade, então não estava apenas vislumbrado. Ele apenas notou algo que eu mesma notei, quando fui sábado à colação de grau dos formados de Letras e Lingüística, turmas de 2005: quando você sabe e gosta do que faz, faz muito bem!
Não há nada mais entediante que discurso de professor em colação. Não há nada mais bonito que discurso de professor estudioso de linguagem e literatura em colação. Quem entende de linguagem, sabe usá-la da maneira mais produtiva, atraente e bonita possível. Quem entende de linguagem, transforma tédio em poesia.
Às vezes, como em uma cena de filme, me vejo indo a todas as colações de lá. Todos os anos, mesmo quando já não conheça mais ninguém, nenhum formando, irei a todas elas. Mesmo que muito tempo se passe, irei a todas elas. Mesmo depois de velha, irei a todas elas... se houver a garantia de que ouvirei discursos como os de sábado.
Foi então que percebi que é isso que me prende aquele lugar. Foi por isso que, não contente em fazer um curso de graduação, ingressei em outro. É por isso que ano que vem, antes mesmo de terminar o segundo curso, me inscreverei em outro.
Aquele lugar exala sabedoria. Conhecimento. Reflexão. Palavras. Foi depois daqueles discursos que assumi que não consigo viver longe disso. Porque depois de 6 anos de estudo, tudo isso também já faz parte de mim. Tudo isso me move. Tudo isso me agarra e me impede de ir embora.
Como um outro amigo me disse... esse osso, eu não largo não!
2 comentários:
Hum...é muito bom fazer as coisas quando se gosta mesmo. Fica bem mais verdadeiro e legal!
=D
Tudo que é feito com vontade, garra e amor só tem um destino: ser ótimo.
Bjos!
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