Sábado eu estava vendo um programa na TV. Era um programa sobre uma academia de ginástica especializada no atendimento de obesos. O programa parece ser um reality show, mas é tudo tão certinho... enfim, o programa é meio besta mas tratou de um tema importante.
A dona da academia percebeu que a vida (e a saúde) dos alunos da academia não estava melhorando, muitos tinham, inclusive, engordado nos últimos meses, por isso resolveu fazer um retiro com eles e os professores. Ela levou uma terapeuta especialista em distúrbios alimentares que perguntou sobre o passado das pessoas, sobre o que elas tinham vivido até então. Todos eles haviam passado por algum trauma na vida: uma havia sido demitida do emprego dos sonhos, o pai de outra se suicidou quando ela tinha 15 anos... Todos tinham problemas pessoais e descontaram a raiva e a tristeza na comida.
É fato que a população mundial está cada vez mais acima do peso e o número de obesos não pára de crescer. Acredita-se que os grandes vilões da saúde são uma alimentação cada vez mais rica em gordura e açúcar e uma vida cada vez mais sedentária. Isso, com certeza, é verdade, mas eu acrescentaria um terceiro vilão: a solidão.
O discurso de que a tecnologia está encurtando distâncias e aproximando as pessoas só ajuda a encobrir o fato de que nunca existiram tantas pessoas solitárias pelo mundo. Muitas vezes você passa por um momento difícil e tudo que você precisa fazer é conversar com alguém, desabafar, livrar-se desse peso todo. Mas conversar com quem? Muitos país não ligam para os filhos (e vice-versa), muita gente não tem contato algum com primos e tios e as amizades verdadeiras estão entrando em extinção.
Por causa disso, formas de comunicação virtual se multiplicam tanto. As pessoas passam o dia todo desabafando e falando sobre sua vida no twitter porque elas não têm pra quem ligar, não têm com quem comemorar a promoção ou celebrar o fim da faculdade. As pessoas parecem estar implorando por atenção, carinho e companhia, porque elas simplesmente não têm alguém que se importe com elas.
Eu sinto muito por isso tudo. Eu sempre faço o possível para manter o contato com as pessoas, mas, às vezes, não dá. Você liga e a pessoa nunca atende. Quando atende, você a convida para ir a sua casa, sair, fazer qualquer coisa e... ela nunca pode, nunca dá. Você leva cano, é ignorado. E aí cansa. É triste aceitar, mas a grande maioria das pessoas só se importam com elas mesmas. E ponto. Não há mais consideração, empatia, preocupação.
Felizmente ainda existem algumas poucas pessoas sensíveis e companheiras no mundo. Se você conhece alguém assim, não perca a oportunidade de tê-la como amiga. Se você não conhece, seja essa pessoa para alguém.
A dona da academia percebeu que a vida (e a saúde) dos alunos da academia não estava melhorando, muitos tinham, inclusive, engordado nos últimos meses, por isso resolveu fazer um retiro com eles e os professores. Ela levou uma terapeuta especialista em distúrbios alimentares que perguntou sobre o passado das pessoas, sobre o que elas tinham vivido até então. Todos eles haviam passado por algum trauma na vida: uma havia sido demitida do emprego dos sonhos, o pai de outra se suicidou quando ela tinha 15 anos... Todos tinham problemas pessoais e descontaram a raiva e a tristeza na comida.
É fato que a população mundial está cada vez mais acima do peso e o número de obesos não pára de crescer. Acredita-se que os grandes vilões da saúde são uma alimentação cada vez mais rica em gordura e açúcar e uma vida cada vez mais sedentária. Isso, com certeza, é verdade, mas eu acrescentaria um terceiro vilão: a solidão.
O discurso de que a tecnologia está encurtando distâncias e aproximando as pessoas só ajuda a encobrir o fato de que nunca existiram tantas pessoas solitárias pelo mundo. Muitas vezes você passa por um momento difícil e tudo que você precisa fazer é conversar com alguém, desabafar, livrar-se desse peso todo. Mas conversar com quem? Muitos país não ligam para os filhos (e vice-versa), muita gente não tem contato algum com primos e tios e as amizades verdadeiras estão entrando em extinção.
Por causa disso, formas de comunicação virtual se multiplicam tanto. As pessoas passam o dia todo desabafando e falando sobre sua vida no twitter porque elas não têm pra quem ligar, não têm com quem comemorar a promoção ou celebrar o fim da faculdade. As pessoas parecem estar implorando por atenção, carinho e companhia, porque elas simplesmente não têm alguém que se importe com elas.
Eu sinto muito por isso tudo. Eu sempre faço o possível para manter o contato com as pessoas, mas, às vezes, não dá. Você liga e a pessoa nunca atende. Quando atende, você a convida para ir a sua casa, sair, fazer qualquer coisa e... ela nunca pode, nunca dá. Você leva cano, é ignorado. E aí cansa. É triste aceitar, mas a grande maioria das pessoas só se importam com elas mesmas. E ponto. Não há mais consideração, empatia, preocupação.
Felizmente ainda existem algumas poucas pessoas sensíveis e companheiras no mundo. Se você conhece alguém assim, não perca a oportunidade de tê-la como amiga. Se você não conhece, seja essa pessoa para alguém.
Um comentário:
Texto muito sensível Alinoca...
Beijos!
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